MANUEL DE ARAÚJO EXIGE ESCLARECIMENTOS DA ONP SOBRE PROIBIÇÃO DE MARCHA NO DIA DO PROFESSOR

MANUEL DE ARAÚJO EXIGE ESCLARECIMENTOS DA ONP SOBRE PROIBIÇÃO DE MARCHA NO DIA DO PROFESSOR

Caro Secretariado Provincial do Sindicato Nacional de Professores (ONP),

Venho por meio desta nota de contestação exigir esclarecimentos fundamentados e em conformidade com a lei e os princípios estabelecidos pelos documentos das Nações Unidas sobre direitos universais. É com profunda preocupação que recebo a notícia de que a ONP decidiu proibir a marcha e desfile no dia 12 de outubro deste ano, sem fornecer justificações claras e transparentes sobre as razões subjacentes a essa decisão.

Como professor, cidadão e membro activo da sociedade, estou consciente de que a liberdade de expressão e o direito de manifestação pacífica são direitos fundamentais garantidos pela Constituição da República de Moçambique, bem como pelos tratados internacionais dos quais Moçambique é signatário. A Organização das Nações Unidas (ONU) enfatiza a importância de proteger e promover os direitos humanos em todo o mundo.

Neste contexto, gostaria de solicitar à ONP que forneça uma explicação detalhada e fundamentada para a proibição da marcha e desfile no dia 12 de Outubro, dia do professor. Em particular, gostaria de obter esclarecimentos sobre as seguintes questões:

1. Motivações para a proibição: Qual é o fundamento legal e as razões substanciais que levaram a ONP a proibir a marcha e desfile dos professores? Como essa decisão se alinha com os princípios de liberdade de expressão e de manifestação pacífica?

2. Implementação da TSU: Qual é o status actual da implementação da TSU para os professores? Quais foram os obstáculos ou desafios encontrados? Como a ONP está a trabalhar para garantir que esse direito seja plenamente respeitado?

3. Atrasos Salariais: Quais são as medidas adoptadas pela ONP para abordar os atrasos salariais enfrentados pelos professores? Como a organização está a pressionar o governo a cumprir seus compromissos financeiros com os educadores?

4. Não pagamento das horas extras: Quais são os casos documentados de não pagamento de horas extras aos professores? Como a ONP está a defender os interesses dos professores em relação a esse problema?

5. Intervenção Presidencial: Como a ONP responde a directiva presidencial que ordena os professores a beberem água quando exigem seus legítimos direitos amplamente aparados pela constituição da república de Moçambique? Qual é a posição oficial da ONP sobre essa questão?

Exorto a ONP a considerar os princípios de justiça, igualdade e respeito pelos direitos humanos em todas as suas acções e decisões. Acredito que, ao fornecer respostas claras e fundamentadas às questões levantadas, a ONP poderá restaurar a confiança dos seus membros e fortalecer sua posição como defensora dos direitos dos professores em em Moçambique e em Quelimane em particular.

Aguardando sua resposta e esclarecimentos adequados.

Atenciosamente,

Manuel de Araújo
Cabeça de Lista da Renamo em Quelimane
Professor Doutor

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